Páginas

domingo, 7 de novembro de 2010

ARQUIVO SECRETO DA SECRETARIA (Na sala de Calvin…)

História 100% fictícia, parte3.

-Você viu Nina?

-Vi! Tu acha que…

-Sim, certeza.

-Mas o que a gente pode fazer, Ju?

- Já, já sei! Me alcança uma caneta, um papel desse jeito e um erorex. Tive uma boa idéia. (Nina alcança tudo para ela e diz:)

-Vou ali na porta preta ver o que eu consigo. Pegarei um café, porque estou tonta de sono.

-OK. E eu fico aqui com as minhas idéias.

-Isso mesmo.

Nina saiu da sala e sente a presença de ALGUÉM. Parece que uma pessoa está correndo por ali fazendo o chão tremer muito. Nina sente uma tremida, mas, desta vez não por causa do chão, por causa do medo e do escuro que ali estava. Nina se aproximou de uma mesinha com flores roxas e azuis magenta e pegou uma caneta, um clips, um grampo de cabelo preto e um cartão do Megazone, tudo da Júlia, sem pedir. Não se esqueceu do isqueiro, para iluminar sua visão. Ia andando e aconteceu: um grito sufocado por uma mão a chamou. Nina voltou tudo e o que ela encontrou? Nada. E esse foi o grande problema. A Júlia tinha sumido e todo o resto de canetas também. A de cheiro de framboesa, a de limão, a de morango, a de melancia, a de laranja, e uma das suas favoritas, a de Alivium… tudo. O que esse cara devia estar querendo dela? E ele queria um preço para a Nina pagar também?

Nina saiu da sala da biblioteca, confinada na noite do primeiro dia. Andou pela escola toda com isqueiro e novamente estava com a bolsa de calça jeans da Júlia. Mas… ok. Pegou o caderninho de anotações da Júlia e passou pelo banheiro. Viu as placas tortas. A Nina tinha mais jeito de detetive do que a Júlia. Ela investigava todos os detalhes. Nina girou três vezes a placa do banheiro masculino. Duas vezes o do banheiro feminino. Uma vez a do banheiro dos professores. No chão, se abriu um alçapão. Uma alçapão muito estranho. Tinha uma madeira cheia de limo e pregos já enferrujados pelo tempo. A maçaneta era cheia de detalhes enrolados e dourados. Nina abriu a porta e tinha outra menor! Uma porta vermelha com detalhes prata. Nesta porta tinha uma tranca, que Nina abriu com facilidade graças ao cartão do Megazone. Outra porta menor. Roxa e cheia de lascas quebradas. Depois dessa, outra porta. E essa era feita de chocolate napolitano…?! Nina simplismente tentou pular em cima dela e quebrar, mas não deu. Depois de muito tempo de fome pensando, sua barriga começou a roncar. Nina, seguindo seus extintos deu uma mordida na porta, e assim, toda a porta quebrou e ela caiu em um lugar cheio de escadas e portas, passagens e corredores. Mais um grito abafado no fim do corredor. Nina seguiu tudo e quando ia entrar na porta certa, uma barreira se levantou em frente dela e uma pessoa, que parecia mais um animal, também surgiu em cima dela. Ele estava se balançando em um balanço preso no buraco da barreira e rindo. Tinha orelhas de elefante, cara de humano e corpo de urso polar. Era um Fezley-Fritz. Ele estava cantando e Nina não estava entendendo. O que era aquilo? Uma ilusão? Não. Era simplismente parte do plano de Calvin. A esta hora Nina já notara que era um projetor, graças a setinha do mouse que apareceu, sem querer. Ela voltou por uma escada em espiral muito estranha, que ria e se mexia quando Nina tocava no corrimão. Nina chegou na biblioteca e encontrou Júlia preocupada com um recado no braço escrito direto na pele, escrito com uma letra horrível e com a caneta de laranja, Laranja: A mesma da anotação no caderno sobre o puff! Nina leu em voz alta:

 

O QUE SERÁ QUE ESTÁ ESCRITO NO BRAÇO DA JÚLIA? NINA VAI SE VINGAR DE CALVIN? DESCUBRA, NO PRÓXIMO CAPITULO DE… ARQUIVO SECRETO DA SECRETARIA (parte 3)

Nenhum comentário:

Postar um comentário