Hahahah,
hoje eu estava relembrando das postagens mais antigas do Blog... achei as mais CLÁSSICAS do CONNECTION, a da Professora Canibal.
Na real, essa história tem MUÍTOSS EROZ DI PORTUGUÊIZ, mas é muito legal! Tipo a Sra. Jéni Entrénau ou o molho de pimenta ADU. Kkkkkk. E, finalmente, para os NOVOS leitores do blog essa velha história está aqui, disponível, para todos:
No primeiro dia de aula todas as crianças querem saber sobre a nova professora, não é???Pois o nosso primeiro dia de aula foi beeeeeeeeeem diferente!!!!!!!!Já estavamos atrasadas, mas muito ansiosas, pois queríamos saber sobre a nova professora...mas a mãe de Júlia comentou:
- Eu tenho que ver ela!!!!
Nina e Júlia retrucaram:
-Mas por que?!?
- E se ela for uma canibal?????-respondeu. Então o silencio sepulcral envadiu o carro, que já estava a caminho da escola. Nós engolirmos em seco. Nunca tinhamos pensado naquilo antes do 1º dia de aula!!!.Estava praticamente caido o mundo de tanta chuva.Em nossas mentes começou a passar todos os tipos de cenas tenebrosas, assustadoras...Quando descemos do carro travamos no chão como gatos em dia de banho!!! Não queriamos ir, estavamos nervosas e apavoradas com o comentário. Mas mesmos assim tivemos que ir direitinho até a porta. No caminho a Nina teve um ataque de ansiedade e saiu correndo fazendo ela se molhar toda. E sobrou pra mim, Júlia ter que sair correndo atrás dela.Depois que chegamos a frente da porta não sabiamos o que era pior: a sensação de estar encharcadas até do avesso ou o gigantesco medo da professora canibal. Então tiramos Par ou Ímpar para saber quem ia girar a tenebrosa massaneta da nossa sala. É claro que eu, Nina, a azarada, que perdeu. Abrimos a porta.A professora parecia bem amigavel e simpática!!!!Será que estavamos erradas a respeito da nova professora???? O nosso coração disparava, pois ainda tínhamos um pressentimento ruim, não sobre a professora, mas sim, pela sala de aula...
Não tinhamos certeza...mas havia algo muito estranho mesmo na sala!!! Sentamos nas carteiras lá no fundo, as mais velhas e mais sujas.Esse lado da sala era sombriu e com pouca gente. Também, né, que ia querer sentar naquele lugar??? Quando acomodamos os nossos materais no espaço abaixo da mesa, tocamos em algo pegajoso e rosa. Tiramos a mão rapidamente, pois a sensação era terrível!!!!!! Então tivemos uma surpresa, vimos que o algo pegajoso e rosa eram bolas de chiclete-->
Nina exclamou:
-Isso deve estar acumulado aquia anos!!!!
Todos olharam pra gente tipo- que garotas malucas!!!-
Não demos a menor bola mas no fundo estavamos dando.
Tiramos rápido as nossas pastas debaixo das mesas para elas não sujarem, mas ja estavam todas sujas, os desenhos para a professora, os papéis coloridos, apostilas, cadernos, TUDO!!!!!!!!
Por sorte conseguimos limpar rapidamente a sujeira que aquele chiclete tinha feito... GRRRRRRRR, que raiva...
Íamos pedir para a professora, quando a mesa já etava tomada de chiclete.
O nosso nojo era quase maior do que a vontade de sair correndo e ir para casa.
A professora comeca a aula. Todos com os cadernos na mão começam a escrever, menos a gente, o que fez a professora vir nos consultar:
- Voces não trouceram os cadernos? O que houve?- disse a professora, com uma voz gentil.
- Não é nada disso não- disse Júlia - A mesa está tomada de chiclete, não ta vendo????
-A mesa de vocês não está tomada de chiclete coisa nenhuma, vão trabalhar!
Pegamos os cadernos sujos de chiclete e cochichamos uma para a outra:
- Só nós conseguimos ver o chiclete, mas como???
Estavamos extremamente assustadas naquele ponto da conversa. Mas a aula finalmente teve começo.
A professora perdeu o seu jeito amigável com a gente. Não só com a gente, mas com a turma inteira. Estávamos no meio do segundo trabalho mais severo de matemática que já haviamos feito em nossas vidas. Eram quase mais de 5 paginas.
Nós sentiamos o chiclete de baixo da classe, de um jeito que parecia que ele estava crescendo cada vez mais.
Olhava-mos a cara da professora nos olhando de um jeito estranho, desconfiado e suspeito. Com certeza ela sabia algo sobre o chiclete.
Nossas calças novinhas que estavam sendo estreiadas corriam o risco de ficarem molhadas. Sabie-mos que aquele mistério nao era muita areia para nosso caminhaozinho, mas que estava díficil estava.
No segundo dia chegamos bem cedinho e largamos nossas mochilas na fila, para podermos sentar em outro lugar que não fosse o do chicletão. Ao entrarmos na sala SENTAMOS EM LUGARES BEM LIMPINHOS mas mesmo assim conferimos em baixo das classes, mas algo tenebroso aconteceu, a professora bateu com uma régua em cima da classe da Nina enquanto tirávamos as pastas da mochila e disse: -Vão agora para as mesmas classes de ontem! Então baixamos a cabeça e nos dirigimos ao fundo da sala mas Júlia havia vindo preparada com uma lata de veneno para barata. Não tínhamos certeza que iria funcionar, mas se mata barata iria matar chiclete e dai ouve o que nem eu nem a Júlia imaginávamos que aconteceria: o chiclete engoliu a lata inteirinha. Resultado: voltamos para casa com mais 2 calças estragadas. Na quarta-feira tínhamos catequese de manhã o que quer dizer que iríamos passar 11h na escola 4h na catequese, 4h na aula normal e 3h para almoçar e brincar. Quando a catequese acabou fomos até nossa sala, pois imaginamos pegar a professora canibal em flagrante. A Nina me levantou para eu poder olhar pela janelinha na porta da sala mas não deu para ver nada, só um monte de papel de chiclete. Então, abrimos sorrateiramente a porta e olhamos por uma frestinha e tiramos a conclusão que a professora era canibal de chiclete, ela estava mastigando uns 7 de uma vez só. Então, eu Nina, tropecei no cadarço fazendo um barulhão, então a Sra. Jéni Entrinau levantou da cadeira e arremessou a bola de chiclete nas nossas classes: "grande novidade". Então voltamos correndo para o ginásio para almoçarmos. Pensamos então como acabar com o vicio da professora por chiclete para nosso bem, da Sra. Jéni Entrinau e das nossas calças jeans. Quando fomos fazer o pedido Nina perguntou para a cozinheira: -Escuta, você sabe como acabar com um vício por chiclete? -Por que? Quem está com este problema? -Minha professora. -Espere! Tenho a solução! Então, ela entrou na cozinha, eu, Nina, dei de ombros e quando ela voltou a Júlia perguntou: -O que é isso? -Molho de pimentas ADU. Só uma pingadinha nos chicletes que sua professora nunca mais na vida vai por um chiclete na boca. -PERFEITO!!!! Após o almoço voltamos para a sala, a Sra. Jéni Entrinau não havia chegado, tentamos achar o esconderijo dos chiclete: a Júlia procurou nas gavetas da mesa dela e eu nos armários mas nadica de nada, ate que em um momento levantamos um pouquinho as mesas para procurar os chicletes, quando a caixa dos trabalhos de português caiu no chão fazendo todos os chicletes se espalharem. Começamos a executar a segunda parte do plano, que era abrir os pacotinhos e pingar a pimenta ADU. De repente, ouvi a voz da monitora ou auxiliar de pátio, chame ela como quiser, mas o ponto é que ela ia nos pegar. Pegamos então todos os chicletes e guardamos dentro da caixa, mesmo sem ter passado a pimenta em todos. Júlia sugeriu que nos escondessemos atrás das almofadas que ficam no fundo da sala. Passados 2 minutos a monitora se afastou, nos deixando livres. 14 minutos depois, o sinal que alertava para o início da aula tocou. Nos misturamos na fila até a sala. A professora deu aquele grito estridente "SILENCIO" e deu um trabalho mais severo que o de ontem, então discretamente ela tirou um chiclete da caixa, mas ao botar na boca saiu correndo e gritando em direção ao bebedor. E foi assim que salvamos a nossa vida e a de nossas calças jeans! FIM!!! Dionara, a Sra.Jéni Entreinau não é inspirada em você. Pode ficar tranquila!!! EDIÇÃO ESPECIAL, LIVRE (DA MAIORIA) DOS ERROS DE PORTUGUÊS!!! A maior pérola foi: TROCAR *AMIGÁVEL* por *AMIGOSO* |
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